quarta-feira, 14 de julho de 2010

14 de julho: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

Liberdade para a vida, de se manisfestar em todas as suas variadas formas específicas, seja como microorganismos ou quaisquer outras; plantas, fungos, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Que a Terra possa manter suas paisagens deslumbrantes para deleite do homem e evolução natural de todas as formas de vida.

Que cada indivíduo possa se perceber como um igual hominídeo, frente a outro indivíduo, com direitos e deveres equilibradamente distribuídos e vivenciados.

Que a pobreza física corporal, na magreza da pele desnutrida, e na deficiência de perceber o mundo, não seja uma aberração numérica nas estatísticas de avaliação do desenvolvimento humano.

Que o fato de representarmos a única espécie do gênero Homo, no planeta, não nos torne desumanos pela condição única desse privilégio antropológico.

Que possamos considerar o outro - criatura humana ou não - como resultado de um mesmo processo de fluxo de energia e ciclagem de nutrientes, provisórios e efêmeros que somos, apesar da lucidez e espiritualidade diferenciadas.

O corpo deseja liberdade e igualdade de tratamento quanto ao acesso à ordem social, às suas tradições mais significativas, à moradia, ao alimento, à água e ao exercício muscular.

A mente deseja ser saudável com boa educação, que não seja deturpada por momentos repetitivos de mediocridades e futilidades, impróprias para uma boa formação ética, pelo menos em determinado momento histórico, refletido e aceito como razoável. Ao contrário, em vez de reforçá-los como sadios, devem ser motivo de avaliação rigorosa, tendo como meta, prevenir danos morais - em especial na infância e na juventude - mais vulneráveis que são às novidades.

Se um sonho for apenas um sonho, ele nascerá e morrerá numa mesma noite. Se for mais que um sonho, ele se materializará em ações que atravessarão a escuridão; e o nosso sono profundo nos devolverá a paz e a tranquilidade que o mundo merece e precisa.

Também podemos ser manifestações espirituais eternas se assim desejarmos, se assim aceitarmos, se assim assumirmos. Podemos ser qualquer coisa, desde qualquer coisa, até algo muito especial - não coisa - mas, definitivamente humanos sensatos e iluminados. É um desejo.

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