domingo, 10 de agosto de 2014

Figuras de pai


O pai vai estar presente, querendo ou não querendo,
sempre, na vida da gente!
Ser polido, atencioso, ser fechado e até durão!
Ser exigente demais, ser um grande canastrão!
Ser motivo de orgulho, de dó, de decepção.
Cobranças e esperanças, elogios e ofensas.

Todos serão nossos pais!

Alguns quase esquecidos...
Outros, sempre venerados!
Outros mais, desconhecidos...
Mesmo que o tempo passe, o pai será sempre o pai.
Com todas as suas virtudes; com seus erros, negligências, imprudências, e loucuras.
Existem os pais saudáveis!
Existem os pais insanos!

Mas todos eles são pais...

Por mais defeitos que eles tenham, ou que sejam renegados,
antes de serem pais, são também seres humanos!
Humanos são imperfeitos!
E nós, quão perfeitos somos?
Que erros já cometemos?
 Que detalhes esquecemos?
Que momentos sufocamos?
Razões nós sempre teremos;
 de acusar, de reprimir, de revidar, de rebuscar.

Que fique um bom momento como feliz convivência!
Que fique a decepção como uma grande lição!
Mas sempre que for possível, afaste os maus sentimentos que você ainda guarde dentro do seu coração.

Estamos todos unidos!

Sendo pai ou sendo filho, todos nós somos irmãos.
Com todos os nossos defeitos, com muitas honras ou não.

Quem sabe, num derradeiro e num último suspiro;
num apelo sem resposta; se ouça a palavra: perdão...


RRS, 10 ago. 2014

sábado, 9 de agosto de 2014

Pretensões poéticas


Quem dera eu seguisse só um pouco, 

de tudo aquilo que escrevo em poesia.


E eu seria o mais feliz dos homens!


Quem sabe um amoroso amante num fonte

infinita de prazeres?




Ser um rio, todo cheio de virtudes!


Ou um mar, todo cheio de esperanças!




Mas sou apenas um espelho quase  plano, 


tentando refletir o refletido...

Um retrato um tanto envelhecido, 

cujas imagens guardamos em lembranças.




É ser real sem viver a realidade!


É nos fazer estar aqui neste momento,


E ao mesmo tempo pertencer à eternidade...




RRS, 8 ago. 2014