Que sejamos nós um breve tempo.
Sem certeza do que foi ou o que será.
Somos eternos viajantes, das nossas ilusões passantes;
Que se passam por nossos sentimentos,
Mas que não existem como achamos ser.
Somos apenas momentos quânticos;
Que vão se repetindo como numa festa.
Os sons e os brilhos são todos aparentes.
Em nossas cabeças são apena ilusórios.
E, nessas viagens de rodopios circulantes,
Damos as mãos com gentes e mais gentes.
Em nosso turbilhões de enlaces provisórios.
Tudo é muito importante!
Até que nada é importante!
Porque o importante do importante,
É justamente não ser tão importante!
Que nos pareça ser o que é, quando nada nos parece ser.
E quando nós percebemos ser,
Já não será mais o que seria.
Já não será mais o que seria.
Então, que tudo seja tudo.
Mas que não seja singular o fato.
Porque na vida tudo é apenas ato.
Que as coisas passam muito de repente
E nós? Só somos, momentaneamente...
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