quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SER NÃO SER.


Que sejamos nós um breve tempo.
Sem certeza do que foi ou o que será.
Somos eternos viajantes, das nossas ilusões passantes;
Que se passam por nossos sentimentos,
Mas que não existem como achamos ser.

Somos apenas momentos quânticos;
Que vão se repetindo como numa festa.
Os sons e os brilhos são todos aparentes.
Em nossas cabeças são apena ilusórios.
E, nessas viagens de rodopios circulantes,
Damos as mãos com gentes e mais gentes.
Em nosso turbilhões de enlaces provisórios. 

Tudo é muito importante! 
Até que nada é importante!
Porque o importante do importante, 
É justamente não ser tão importante!

Que nos pareça ser o que é, quando nada nos parece ser.
E quando nós percebemos ser, 
Já não será mais o que seria.

Então, que tudo seja tudo.
Mas que não seja singular o fato.
Porque na vida tudo é apenas ato.
Que as coisas passam muito de repente
E nós? Só somos, momentaneamente...


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