" Por que você existe? "
E o tempo respondeu:
"Quem criou o tempo foi o homem!
Por causa da sua limitada percepção do todo.
O tempo humano é parcial! Partido em tempos.
Os animais não conhecem o tempo!
As flores não conhecem o tempo!
Os vermes não conhecem o tempo!
Eles apenas vivem o "presente".
O passado serve ao aperfeiçoamento,
Mas não de guarda de mágoa ou de ressentimento.
Eles não fazem planos para o futuro!
Vivem na claridade do momento.
Não se preocupam com acontecimentos;
De algo mais distante, desconhecido ou obscuro.
Não fazem perguntas, nem querem respostas.
Apenas vivem a graça do viver.
Não têm ideia do que seja merecer,
Apenas vivem o que lhes for oferecido.
Não carregam nenhum mundo em suas costas,
Não comentam sofrimentos já sofridos.
E nem discutem o que poderia ter sido.
Não comentam sofrimentos já sofridos.
E nem discutem o que poderia ter sido.
Sabedoria universal oculta, aqui-e-agora,
Não se sentem vítimas,
E nem fazem cobranças.
E nem fazem cobranças.
"Dialogam" sem insinuações,
Sem ironias, sem maledicências.
Sem ironias, sem maledicências.
Óh tempo! Óh breve tempo!
Na infinitude das galáxias mais distantes,
Anos-luz, ou quem sabe, outra medida,
Vocês humanos, nessa navezinha;
Vocês humanos, nessa navezinha;
Nesse espaço vasto e desconhecido;
Desejam conhecer quem seja Deus!
E até mesmo ler seus pensamentos!...
E mesmo que sobre alguma sobra
Desse curto e efemeríssímo tempo,
Vão insistir em proteger seus egoísmos;
Cada tristeza, cada descontentamento.
E repetindo decepções sofridas.
Farão disso o motivo de suas vidas!
A cada dia, sempre a mesma história.
A cada hora, o mesmo lamento.
Óh tempo! Óh breve tempo!"...
(RRS, 22 set. 2016).
Desejam conhecer quem seja Deus!
E até mesmo ler seus pensamentos!...
E mesmo que sobre alguma sobra
Desse curto e efemeríssímo tempo,
Vão insistir em proteger seus egoísmos;
Cada tristeza, cada descontentamento.
E repetindo decepções sofridas.
Farão disso o motivo de suas vidas!
A cada dia, sempre a mesma história.
A cada hora, o mesmo lamento.
Óh tempo! Óh breve tempo!"...
(RRS, 22 set. 2016).
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