sábado, 8 de agosto de 2015

O que se foi e o que se vai.

Às vezes nós estamos e não estamos...
Ou já estivemos, estando mesmo!
Mas nem sempre estivemos mesmo estando...

Às vezes, estamos só, com muita gente.
Às vezes com muita gente nós estamos.
O que importa mesmo é saber que é !
Mesmo que não estejamos estando...

Às vezes, nós estamos com a presença.
Às vezes, só estamos na lembrança.
Às vezes, nós somos só um retrato.
Às vezes, somos só uma esperança.

Quem sabe uma possibilidade?
Quem sabe, uma situação real?
Quem sabe, uma ilusão necessária ?
Quem sabe, uma visão monumental ?

Mas também ser o ridículo, o crápula, o infeliz,,,
Drogado, desempregado, bêbado, abandonado...

Ser o herói, o salvador, o orgulho, a vaidade.
Irresponsável, doente, vencedor, derrotado.

Não importa o tempo que se foi.
Não importa o tempo que se vai.

Tenhamos sido ou sendo o que somos,
Com elogios ou difamações,
Com desprezos ou merecimentos,

Um pai será sempre um pai...

(RRS, 9 ago. 2015).




  

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