Mata:
Estão querendo matar a mata!
Eliminar uma história evolutiva,
De plantas, de bichos, de genes...
Corta!
Que a mata atrapalha o Grão!
Na sede da imensidão...
Grita!
Que a margem do rio tomba,
Que o olho do topo morre,
Que a encosta inclinada, desce...
Chora!
Que tem gente que ainda zomba!
Que o verde nativo entrava,
Que tudo de fora, cresce...
Pensa!
Nas lembranças do passado,
Da pele vermelha ornada,
Das penas, tintas e cores...
Foge!
Que o bicho corre assustado,
Sem abrigo, esfomeado,
Borboletas sem flores...
Finge!
Que verde é uma coisa só,
Que tudo é só uma coisa,
Que não há diversidade...
Lucra!
Que o momento é agora!
O último, que feche a porta,
Diga adeus,
E vá embora...
RRS, 5 jun 2011
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