Que estranha criatura esta, o pássaro estilizado!
Ora canta, ora olha em volta, meio espantado,
Procurando um tom de cor mais adequado,
Que não seja computadorizado.
Para onde foi a floresta pluvial,
Cheia de chuvas, umidades, ombrófila?
As que vêm do oceano, vaporizadas,
Derramadas nas montanhas, orográfica?
Onde pousar sem galhos e sem pernas
Para um descanso ou para construir um ninho?
Terei que ficar cantando só, sozinho,
Na esperança do verde, que eu ví um dia,
Nos meus sonhos pequeninos de um pequeno passarinho?
Ó São Francisco, me proteja!
Uma vez entrei sem querer na sua igreja,
E vendo voce lá, tanta ternura,
Cantarolei baixinho, com doçura,
E suspirei todo emocionado!
Que criatura santa, a cuidar das aves e outros animais!
Vou rezar para voce todos os dias,
Um padre-nosso e dez ave-marias,
Para fazer voltar as folhas e as flores.
Para que a mata se encha outra vez de cores,
Todas perfumadas, todas naturais...
Ora canta, ora olha em volta, meio espantado,
Procurando um tom de cor mais adequado,
Que não seja computadorizado.
Para onde foi a floresta pluvial,
Cheia de chuvas, umidades, ombrófila?
As que vêm do oceano, vaporizadas,
Derramadas nas montanhas, orográfica?
Onde pousar sem galhos e sem pernas
Para um descanso ou para construir um ninho?
Terei que ficar cantando só, sozinho,
Na esperança do verde, que eu ví um dia,
Nos meus sonhos pequeninos de um pequeno passarinho?
Ó São Francisco, me proteja!
Uma vez entrei sem querer na sua igreja,
E vendo voce lá, tanta ternura,
Cantarolei baixinho, com doçura,
E suspirei todo emocionado!
Que criatura santa, a cuidar das aves e outros animais!
Vou rezar para voce todos os dias,
Um padre-nosso e dez ave-marias,
Para fazer voltar as folhas e as flores.
Para que a mata se encha outra vez de cores,
Todas perfumadas, todas naturais...
RRS, 4 out. 2010
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