Sou um
caçador de almas, de formas e de movimentos.
Do que o
tempo congela em breves momentos:
do nascer,
do crescer, do amar.
Paralizar algo paralizante.
Espaços, fatos e
cores;
Sorrisos e
raivas; desapegos e
amores.
A natureza
em ação!
A força dos
ventos e dos oceanos.
O arrebentar
a semente, as borboletas pelo chão.
Os pássaros
multicores, os frutos e as flores.
Parar a vida
num clique: mas não qualquer clique!...
Um que faça
brilhar olhos, e que alegre o coração.
Que fale
mais do que mil palavras,
Que não
discrimine o pobre e nem o xingue.
Todos
iguais, num mesmo plano.
Como se
fosse a última canção.
Num irretornável festejar de fim de ano,
Ou num último bater do coração...
(RRS, 6 jan. 2013)