segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O mágico de nós

Na busca de compreensão eu estou.
No lamentar a desigualdade desigualada.
Na constatação das injustiças justificadas.
Na percepção de cérebros intoxicados,
incoordenados pelo álcool,
pelas drogas vistas,
pelas drogas assimiladas.
 
Dos jovens que fogem de si mesmo e do mundo.
21 é o século dos desafios!
Dos véus caídos, dos aturdidos, dos transtornados.
Acordar, e tentar dormir de novo, sonambulizado.
 
Mas fórmulas mágicas globais não existem!
Acredito nos mágicos que formulam: cada caso é um caso!
Uma poção para cada um.
Quantas dessas mágicas precisamos?
Quanto tempo para preparar cada mistura?
Quanto tempo dura cada uma?
 
Melhor que cada um fosse o seu próprio mágico...
Com sua própria bebida curativa.
Que cada um fechasse a sua própria ferida,
num processo mundial de salvação.
 
Substituir as indiferenças disfarçadas.
Fingir que não se percebe, percebendo,
em atitudes evasivas, calculadas.
 
Desejar estar vivo, mas morrendo.
Que futuro esse, transformado?
A utopia existe e eu a quero.
O caos existe, nós no meio;
Porque não aceitar o imprevisível?
 
Se cada um salvar apenas um alma,
que seja a sua própria, com urgência!
 
Seremos todos um só mar de assistidos,
cada gota zelando por sua própria gota,
modificando a sua própria essência,
na busca pela paz, pelo amor, pela querência.
 
Então meu prezado mago:
 
Pegue a sua varinha!
Coloque a sua cartola!
Comece a fazer suas mágicas!
Não importa o que vão dizer!
Importa apenas fazer.
 
E o mundo também será mágico:
Faça um teste com você...
 
(RRS, 15 dez. 2012)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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