sábado, 22 de outubro de 2011

A espiral universal


E se um dia o amor vier morar no seu peito,
Você jamais encontrará defeito
No outro, ou em você...

É uma sensação do todo e do tudo!
Você está e não está, ao mesmo tempo!
O sentido das coisas, não existe...

E se alguém chora e sofre,
Um pouco de você também chora;
Um pouco de você também grita,
Mas já não há o sofrimento...
Nada mais chega a ser triste.

E nessa dupla emoção de ser,
Não há mais o nascer ou o morrer!
A alma se acalma e não se agita.

É apenas um momento eterno,
Enclausurado num espaço limitado,
Diluído num oceano, imerso.

Os segredos de estar e não estar, 
Estão ali, cercados pela pele;
Rodopiando num mundo conturbado,
Na espiral infinita do Universo...

RRS, 22 out. 2011