sábado, 16 de abril de 2011

Equilíbrio




Desestruturo minha construção de muro,

Desagregando os tijolos do espaço.


Desorganizo minha mente estruturada,

Para arrumar, depois, construjolada.


Pouco me importa a bagunça bagunçada!

Não há lugar algum para mais nada!

Cheia de livros, caixas e documentos...


Talvez sejam assim meus sentimentos,

Com uma grande diferença, veja bem!


Eu mudo de lugar sempre que eu quero,

Minha bagunça geral organizada,

E assim também faço em minha mente:

É uma questão de arrumar a arrumarada.


Os livros, todos eles na estante,

Outros deitados, empilhados, desiguais.


A cabeça, lá em cima, equilibrada;

Ou ao contrário, lá de cima, equilibrando.

E tudo mais, para baixo, arrumado.


Que maravilha tudo isso funcionando,

No caos do mundo, do aprender e do ensinar.

Os livros ficam ali eternamente,

E a eterna mente mudando tudo de lugar.


RRS, 3 abr 2011.